Braga










Concelhos do Distrito de Braga


Carolina Faria, google.pt



Freguesias do concelho de Guimarães

BRASÃO

POPULAÇÃO:  52 181 habitantes

MALHA URBANA: 23.5 Km²
FREGUESIAS: 20









Sara Cunha



 Freguesias do Concelho de Póvoa de Lanhoso






|Concelho de Póvoa de Lanhoso|

O concelho da Póvoa de Lanhoso localiza-se geograficamente na parte alta do vale do Ave e na margem esquerda do Rio Cávado, limitado pelos concelhos de Braga, Guimarães, Fafe, Vieira do Minho e Amares. Encontra-se ladeado pela serra do Carvalho a oeste e pela serra de São Mamede a este.




|Brasão de Póvoa de Lanhoso|

·         Escudo de filigrana de ouro aberto de vermelho, simbolizando a arte de trabalhar o ouro e a filigrana, labor ancestral deste Concelho.
·         Cruz azul da fundação, utilizado no escudo de armas de D. Afonso Henriques, expressando a importância da Póvoa de Lanhoso e das suas gentes na luta pela fundação do reino de Portugal.
·         Castelo de ouro aberto e iluminado de azul, simbolizando o Castelo de Lanhoso como "um dos mais obscuros obreiros na causa da independência de Portugal".
Listel branco com os dizeres «Vila da Póvoa de Lanhoso» de negro.





Carolina Faria





Freguesias do Concelho de Terras de Bouro









Freguesias do Concelho de Vila Verde
Inês Fernandes



 Freguesias do Concelho de Fafe





 Freguesias do Concelho de Vieira do Minho 



Inês Fernandes
Freguesias do concelho de Esposende
POPULAÇÃO:  11 111 habitantes
ÁREA: 95,41 km²
FREGUESIAS: 15
PONTO MAIS ELEVADO: na freguesia de Vila Chã, a 281 metros de altitude, no concelho de Maceira


BRASÃO

Sara Cunha
Freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão


Brasão de Vila Nova de Famalicão
Sara Cunha

|Vila Nova de Famalicão|

Vila Nova de Famalicão, vulgarmente conhecida por Famalicão, é uma cidade portuguesa localizada no distrito de Braga, na região norte do país, contando em 2011 com cerca de 33 045 habitantes.
Esta cidade é sede de em município dividido em 49 freguesias. Criado em 1835 por desmembramento de Barcelos foi elevado á categoria de cidade em 1985. Os seus habitantes chamam-se Famalicenses.
Vestígios históricos (nomeadamente vários castros espalhados pelo concelho) colocam a origem do povoamento desta terra na Idade do Ferro.

Diogo Couto, Origem: Wikipédia

Freguesias do concelho de Barcelos

Carolina Faria




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|FAFE|

      Fafe é uma jovem cidade do Minho, mas com origens antigas. Por lá andaram povos como os Lusitanos e os Romanos que deixaram marcas consideráveis, que hoje são pontos atractivos para os visitantes.
Fafe é uma terra pequena, mas com valor, pois possui inúmeros monumentos e agradáveis espaços verdes.
            Esta cidade é também conhecida pelo lema “ Com Fafe ninguém fanfe”, lema esse que apareceu quando, há muitos anos atrás, se fez justiça a favor do Visconde Moreira de Rei. Nesse tempo, como agora, o lema provoca um sorriso de simpatia por todos os fafenses. Talvez por isso e por ser uma pequena cidade que tão bem acolhe os visitantes, Fafe foi e ainda é considerada a SALA DE VISITAS DO MINHO.
Inês Fernandes




|Guimarães|

É considerada o “berço” da nacionalidade portuguesa, pois, além de ter nascido lá o primeiro Rei de Portugal, foi também neste local que aconteceram os acontecimentos mais marcantes que nos levaram à independência de Portugal.
Fica situado no Baixo Minho, onde tudo é verde, o que dá à terra uma característica única no conjunto do território português.
A historia é iniciada com a Condessa Mumadona, mulher de D. Ermegildo Mendes, que no século X, recebeu a concessão da Vila Creixomil; segue-se com Henrique de Borgonha e D. Teresa que geriram o Condado Portucalense e conceberam Afonso Henriques; e conclui-se com o combate do mesmo conta a ingerência de Leão e Castela, afirmando, a partir da Batalha de S.Mamede e da luta com a sua mãe, a existência de Portugal.
D. João cumpre um voto de peregrino à Senhora da Oliveira e o Duque de Bragança constrói o seu majestoso  Paço Ducal.
O convento da Costa é abandonado pelos agostinhos e entregue aos geronimos, que estabeleceram uma Universidade.
O desenvolvimento industrial surge então, nos têxteis, couros, cutelaria, serralharia e fundição, ourivesaria, e torna a cidade um dos maiores polos fabris do país.



|Vila Nova de Famalicão|

As origens de Vila Nova direcionam-nos mais para o reinado de D. Sancho I, que elaborou uma carta foral no ano de 1205 com o intuito de aí criar raízes populacionais.
Em 1825 pede á Vila de Barcelos a criação de um concelho próprio, o que apenas se veio a realizar em 1835 com a criação da “Nova Divisão Judicial do Reino de Portugal e por carta foral da rainha D. Maria II.
É na segunda metade do século XX que Vila Nova de Famalicão atinge a qualificação de cidade, após adquirir um determinado padrão de qualidade com equipamento e infraestruturas modernas. É então que a Lei de Agosto de 1985 (aprovada a 8 de Julho do mesmo ano) abre caminho para a  elevação de Famalicão á categoria de cidade.

Sara Cunha, www.wikipedia.com



|ALCAIDE DE FARIA|
Durante o reinado de Fernando I de Portugal (1367-1383), quando da segunda guerra com Castela, a fronteira norte de Portugal foi invadida. As forças do soberano de Castela avançavam por Viseu rumo a Santarém e Lisboa, quando uma segunda coluna, vindo da Galiza penetrou pelo Minho. Saíram-lhe ao encontro forças portuguesas oriundas do Porto e de Barcelos, entre as quais se incluía um destacamento sob o comando de Nuno Gonçalves de Faria, alcaide do Castelo de Faria. Travando-se o encontro na altura de Barcelos, caíram as forças portuguesas, sendo capturado o alcaide de Faria. Com receio de que a liberdade de sua pessoa fosse utilizada como moeda de troca pela posse do castelo, guarnecido pelo seu filho, concebeu um estratagema. Convencendo o comandante de Castela a levá-lo diante dos muros do castelo, pretextando convencer o filho à rendição, utilizou a oportunidade assim obtida para exortar o jovem à resistência, sob pena de maldição. Morto pelos espanhóis diante do filho, pelo acto corajoso, o castelo resistiu invicto ao assalto. Vitorioso, o filho, tomou o hábito, vindo o castelo a ser sucedido por um mosteiro.


Carolina Faria, www.cm-barcelos.pt e conhecimento transmitido por familiares


|Tudo sobre a cidade de Braga|

De raízes antigas e passado marcante, o Minho é rico no verde das suas terras, no riso das suas gentes e no património que preserva.
Na vitrina de um museu ou embelezando a paisagem, passado e presente, história e cultura convivem com as gentes simples desta terra, com o bucolismo dos seus montes e engrandecem o espólio das suas cidades.
Berço de Portugal, o Minho convida-o a abraçar as suas origens tanto na dureza das pedras das suas muralhas, como na delicadeza das cordas de uma guitarra portuguesa.
Como capital desta bela região, Braga identifica-se como uma das cidades mais antigas e bonitas de Portugal, sendo igualmente uma das cidades cristãs mais antigas de todo o mundo, e um dos mais importantes centros religiosos do País.  
Baptizada pelos Romanos de Brácara Augusta, é igualmente conhecida hoje em dia pela “Cidade dos Arcebispos” ou mesmo pela “Roma Portuguesa”. Património Religioso no virar de cada esquina, nas ruas históricas de Braga testemunha-se o fervor religioso ao longo dos séculos, traduzido em bonitos monumentos que tanto a enriquecem, com destaque para a Sé de Braga, a mais antiga do País.  
Braga foi igualmente apelidada de “Cidade Barroca” pela sua riqueza patrimonial, de tantos edifícios decorados no século XVIII, que a transformaram num dos mais importantes pólos artísticos do País na época, sendo obrigatória a passagem pelos Santuários que circundam a cidade e a povoam de fiéis e peregrinos. São eles O Santuário do Bom Jesus, do Sameiro e da Falperra, visitas obrigatórias nesta região Bracarense.  
Belos e elaborados jardins, elegantes casas senhoriais e palacetes e todo este legado barroco conferem a Braga uma imagem única, característica da região Minhota. O Verde governa a paisagem circundante, com o Parque Nacional da Peneda-Gerês mesmo no seu encalce. 
Braga é igualmente considerada uma das cidades com maior indíce de população jovem do País, conferindo-lhe uma animação muito própria e única, ao que muito ajudam as Universidades aqui existentes. 
Um Património estimado e preservado, um orgulho muito próprio na sua grandiosa história, todo um fervor eclesiástico, variedade de Museus, grande oferta hoteleira e de restauração, lojas inovadoras, uma variada e tradicional gastronomia minhota e um espírito juvenil conferem a Braga uma ambiência única, decorada pelo bonito verde das serras Minhotas. 






|Tudo sobre Amares|

Amares é uma bonita vila do Norte do País, sede de concelho, integrada numa zona montanhosa, num bonito vale formado pelos rios Cávado e Homem, de feição maioritariamente rural, famosa pela produção de laranjas e do muito conceituado Vinho Verde. 

Amares apresenta um arquitectura rural simples, típica desta região nortenha, onde casas rurais convivem com casas apalaçadas e solares dos grandes senhores agrícolas, como a Casa da Tapada, entre muitas outras, dispersas entre as muitas pitorescas aldeias rurais do concelho, que merecem uma visita.  

Vale a pena conhecer os três importantes mosteiros da região: Santo André de Rendufe (século XI), Nossa Senhora da Abadia (século XVIII) e o de Santa Maria do Bouro que alberga hoje uma admirável pousada.  

As vizinhas Termas de Caldelas são famosas pelas características medicinais das suas águas, sendo exploradas já desde os tempos de ocupação Romana. As suas águas estão indicadas para combater problemas dos aparelhos digestivo, circulatório, respiratório, doenças de nutrição, reumatismo e sistema nervoso.

Toda a região reúne as melhores condições para os amantes da natureza que aqui a encontram quase em estado puro, possuindo a região também aprazíveis praias fluviais, perfeitas para a prática das mais variadas actividades de lazer e turismo.



|Tudo sobre Celorico de Basto|
Celorico de Basto é uma bonita Vila do Norte de Portugal, sede de município, situada junto ao Rio Tâmega, e formada por vales férteis, dona de uma rica história e localizada num local de grande beleza natural, entre as Serras do Barroso e do Marão e o planalto de Montelongo. 
A sua história está profundamente ligada à do seu castelo, de fundação anterior à nacionalidade, de onde a povoação se terá desenvolvido ao longo dos séculos. 
Celorico de Basto teve grande importância na época medieval por aqui se situarem pontos estratégicos de defesa da região: os castelos de Celorico de Basto e o de Arnóias. 

A região prima pelo grande número de casas e solares senhoriais e brasonadas que, sobretudo a partir do século XVII, foram construídas na região, marcando para sempre o traçado desta serrana paisagem, incutindo muitos pormenores Barrocos, com os materiais da zona.
A natureza circundante de Celorico de Basto é um dos seus maiores atributos Patrimoniais, tendo-se dos Miradouros vizinhos, nomeadamente no Alto do Viso e no Castelo de Arnóia, vistas fabulosas que se estendem desde o vale do Tâmega até ao maciço montanhoso de Alvão e Marão. 

A nível gastronómico, destacam-se na região especialidades como o arroz de cabidela, as couves com feijão e toucinho, o cozido à portuguesa, o cabrito assado, o arroz no forno, ou o queijo da serra, não esquecendo o pão-de-ló, as cavacas e o pudim caseiro.  







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|Património Arquitectónico|
A arquitectura de cariz rural representa a natureza do saber e do saber-fazer da época da sua feitura que, na generalidade, transmitem um nobre e autêntico valor.
As construções rurais, como a sequeira, o espigueiro, a eira, os moinhos-de-água, as fontes, os relógios de sol e os pombais, bem como o conjunto diversificado de nichos religiosos (igrejas, capelas e as alminhas), constituem a identidade cultural desta região.
Nas paisagens serranas sobressai os fojos do lobo, as silhas, os fornos de carvão, (furnas), os currais e as cabanas de pastores, que manifestam utilidade às vivências dos habitantes que povoaram os maciços do Gerês e Amarela.
espigueiro
 folclore                                                     marco                              


















Os pontões, pontes e poldras são pequenas construções, geralmente em granito, que têm uma componente de grande utilidade, permitindo a travessia do rio, ribeiro e pequenos afluentes. Outrora, estas infra-estruturas permitiram a circulação de pessoas, de animais e de mercadorias em veículos de tracção animal.
 Carolina Faria
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|CEMITÉRIO MEDIEVAL DAS BARREIRAS|

Trata-se de um dos exemplares mais importantes do conjunto de cemitérios que pertencem à Idade Média europeia. Escavado desde 1989, revelam-se sepulturas feitas com pedras avulsas, com tampa. É possível identificarem-se a idade, sexo e estado de saúde pelos tamanhos das sepulturas e os restos dos ossos.
As sepulturas estam orientadas à regra mediévica : cabeça para ocidente e pés para oriente. Estas muitas vezes eram reaproveitadas.

|FORTE de SÃO BAPTISTA de ESPOSENDE|

Também conhecido por Castelo de São Baptista ou Forte de Esposende, encontra-se na freguesia das Marinhas.
Tinha originalmente a função de guarnecer a foz do rio Cávado.




|PONTE de FÃO|

 Ponte sobre o rio Cávado. Foi inaugurada a 7 de Agosto de 1892, recebendo o nome de Ponte Luís Filipe (homenagem ao príncipe herdeiro).
A sua estrutura deve-se a Abel Maria Mota.
É o único monumento existente, que pertence à arquitetura do ferro.
No dia 3 de Janeiro de 1986, foi classificada como imóvel de interesse público.


|MUSEU MUNICIPAL de ESPOSENDE|

Situa-se em Esposende, na sub-região Cávado. Tem como diretora Ivone Maria Baptista de Magalhães. Este edifício foi projetado em 1908, pelo arquiteto Miguel Ventura Terra, que viria a servir para albergar o Teatro – Club, inaugurado em 1911.
Abriu como museu no dia 19  de Agosto de 1993.

|MUSEU d’ARTE- FÃO|



Sara Cunha, wikipedia

|Biblioteca Municipal Prof. Marcelo Rebelo de Sousa|


A Biblioteca integra-se no Centro Cultural de Celorico de Basto que compreende ainda 3 Pólos Museológicos, uma capela convertida em local de exposições e o Centro Bibliográfico e Documental Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa

Cerca de 80% do acervo documental da Biblioteca provém de ofertas do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Os cerca de 67 mil documentos e manuscritos ofertados ao longo do último lustro pelo Prof. correspondem a: aproximadamente meia centena de milhar livros (alguns dos séc.XVII, XVIII, XIX), centenas de títulos de publicações periódicas, vídeos (DVD e VHS), cd's, cd-rom's, teses de Mestrado e Doutoramento (cerca de 3 centenas) manuscritos, álbuns de fotografia, etc.
A Biblioteca também recebe ofertas de muitas outras personalidades (alguns são amigos do Prof. Rebelo de Sousa) e de alguns cidadãos comums.
Diogo Couto


|Estádio Axa|
O Estádio AXA, ou Estádio Municipal de Braga, foi projectado por Eduardo Souto Moura (arquitecto) e Rui Furtado (engenheiro), para a equipa de futebol Sporting Clube de Braga, e para o Euro 2004, que se realizou em Portugal. O seu nome deve-se a um acordo a 9 de Julho de 2007 entre o Sporting Clube de Braga e a companhia de seguros AXA.
Construído junto a uma antiga pedreira, o estádio é constituido apenas por duas bancadas laterais, sendo que dos restantes lados, podemos encontrar ainda parte da antiga pedreira, e do outro uma vista fantástica para um vale de Braga.
Apesar da sua capacidade ser apenas de pouco mais que 30 mil lugares, o Estádio AXA já recebeu diversos prémios nas categorias de arquitectura e engenharia civil. No Reino Unido, recebeu também vários destaques, onde um jornar britânico, referiu que não existia nada no seu país, que se assemelhasse à beleza arquitectónica do Estádio AXA, em Portugal.

Diogo Couto

|Santuário do Bom Jesus|


Referência obrigatória do Barroco europeu, que evidencia a própria evolução da arte-bracarense, o Santuário do Bom Jesus do Monte, cujas origens remontam ao principio do século XIV, é considerado a maior atracção turístico-religioso da cidade e da região de Braga.
Neste local, natureza e a arte de André Soares e do coronel Vila-Lobos combinam-se para fazerem dele um verdadeiro ex-libris da cidade dos Arcebispos.
As escadarias em ziguezague com uma capela de cada lado e a Igreja no cimo das escadas são os pontos de maior interesse. 


Diogo Couto

|Universidade do Minho|

A Universidade do Minho foi fundada em Braga em 1973 e integrou-se no chamado grupo das "Novas Universidades" que vieram alterar o panorama do ensino superior em Portugal. Iniciou as suas actividades académicas em 1975/76. A .
é governada por uma reitoria, composta por um reitor e um conselho geral, e cinco unidades internas que agrupam por áreas de intervenção as várias entidades internas.
Apesar de ser uma Universidade recente, desde o inicio, foi incutida à universidade toda a tradição académica milenar, de origem religiosa, da cidade de Braga, desde os trajes académicos, as festividades do enterro da Gata e o primeiro de Dezembro, e as bibliotecas da cidade.


Diogo Couto



|Monumentos|
Os principais monumentos do concelho são:
·         o Cruzeiro de São João do Campo. Situado num entroncamento, tem a particularidade de ter como suporto um marco milenário romano. O marco miliário foi erguido durante a governação do Imperador Décio (249-251.
·         o Cruzeiro de Covide. Cruzeiro em granito de Época Moderna com representação de Cristo na Cruz e figura feminina sobre largo capitel.
·   Outros exemplos são o marco milenário de Covide/Campo, a sepultura na serra do Gerês/Campa do Frade na serra do Gerês e as pontes de Pergoim, de Rodas/ponte dos Eixões, de Cabaninhas e da Carvalheira.
 Cruzeiro de São João do Campo
                              









 o Cruzeiro de Covide



|Guimarães|


Religiosa:
  • Igreja de São  Miguel do Castelo ( capela tardo- românica, construída no século XIII, onde reza, a lenda terá sido baptizado D.Afonso Henrique;

  Igreja de Nossa Senhora da Oliveira que Albergou a Colegiada de Santa Maria de Guimarães, uma importante instituição religiosa da baixa idade média. Tem uma grande importância para os Vimaranenses, visto ser a Santa padroeira da cidade;
  Capelas dos Passos da Paixão de Cristo;
  Convento de Santa Clara;
  Igreja de São Pedro;
  Igreja de São Domingos ( pertence ao estilo gótico,foi mandada construir pela ordem dominicana);
  Igreja e Convento das Domínicas;
  Convento de São Francisco (construído no início do século XV e alterado no século XVII. O portal e a cabeceira conservam o estilo gótico. Na capela-mor existem ainda retáculos de talha dourada e azulejos que datam o início do século XVIII, retratando cenas da vida de Santo António);
   •  Mosteiro de Santa Marinha da Costa;
  •  Igreja de Serzedelo (Monumento Nacional)




CIVIL:

  •  Paço dos Duques de Bragança ( construído no século XV por D.Afonso ;
  •  Rua de Santa Maria ( origem medieval)
  •  Praça de Santiago;
  •  Praça da Oliveira;
  •  Padrão do Salado;
  •  Antigos Paços do Concelho (onde se localiza o atual Museu de Arte Primitiva Moderna);
  Casa da Rua Nova ( que se situa na Rua de Egas Moniz);    
                                                        
  Largo do Toural ( é conhecida como a “sala de visitas” da cidade. É assim chamado por ter sido construído como uma feira de gado);
  Rua D. João I (antiga Rua dos Gatos);
   •  Palácio Vila Flôr.









Fora da área urbana é possível encontrar o Campo da Ataca, onde possivelmente foi iniciada a Batalha de São Mamede; o monte de Penha. No ponto mais alto do concelho encontra-sa a estátua de Pio IX.

Militar:
Castelo de Guimarães que foi mandado construir no século X pela Condensa Mumadona para defender a população dos ataques dos muçulmanos.




|Estátuas, esculturas e monumentos comemorativos|

 Estátua de D.Afonso Henriques que, atualmente, está inserida no acesso principal ao Paço dos Duques de Bragança. Foi inaugurada a 20 de Setembro de 1887, no Largo de São Francisco.
Situada no largo João Franco encontra-se a escultura de D.Afonso Henriques. Esta foi inaugurada a 24 de Junho de 2001.

  Para além dos museus, monumentos, associações culturais, galerias de arte e festas populares, Guimarães tem, desde Setembro de 2005, um importante espaço cultural- o Centro Cultural Vila Flor -  com dois auditórios, um centro expositivo, e um café-concerto. Em Outubro de 2006, Guimarães foi escolhida como Capital Europeia da Cultura em 2012.




|Museus, espaços culturais e galerias de arte|

Esta cidade tem diversos espaços culturais de referência na região e a nível nacional. Entre vários museus, destaca-se o Museu de Alberto Sampaio, construído em 1328 e aberto ao público desde 1931. Possui um rico acervo, constituído principalmente por peças dos séculos XIV,XV e XVI.
 A Sociedade Martins Sarmento é das mais antigas instituições vimaranenses e nacionais que se dedica ao estudo e preservaçao de vestígios arqueológicos. Tem sobre sua alçada dois museus: o Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento e o Musei da Cultura Castreja.
Ainda existem o Museu de Arte Primitiva Moderna, o Museu de Vila de São Torcato, o Museu da Agricultura de Fermentões e o Museu Paroquial de São Sebastião.
Os dois principais auditórios culturais da cidade são ambos construções da primeira década do século XXI, sendo eles o Centro Cultural Vila Flor e o São Mamede Centro de Artes e Espetáculos de Guimarães.
Também temos:
  Biblioteca Municipal Raul Brandão;
  Laboratário de Artes;
  Arquivo Municipal Alfredo Pimenta;
  Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura;
  Cineclube de Guimarães;
  Cybercentro de Guimarães;
  Círculo de Artes e Recreio;
  Galeria Gomes Alves.


Sara Cunha

|Turismo religioso|




Braga é uma cidade jovem e tradicional, repleta de tradições e locais para visitar.Aqui poderá encontrar alguns dos locais mais bonitos e emblemáticos do país.
Braga é talvez o principal centro religioso do país, é conhecida pelas suas igrejas barrocas, esplêndidas casas do século XVIII, jardins e parques elaborados.
Conhecida no tempo dos romanos como Bracara Augusta e sede do episcopado português no século XII.
A longa história de Braga é visível nos seus monumentos e igrejas, a igreja mais imponente é a Sé , que exibe vários estilos, do romano ao barroco, orgulhando-se também das esplêndidas casas, particularmente do século XVIII
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Sé de Braga
Diogo Couto



|Mosteiro S.João de Arnoia|

O mosteiro benedito de S. João de Arnoia,em Celorico de Basto, terá sido construído antes da fundação de Portugal, tendo sido mandado construir por D. Múnio Monis no ano de 1034.
Um grande mosteiro na altura dedicado á religião, debateu-se tal como outros edificíos da região com vários problemas, tal como  consumo dos bens temporais que tinha, visto que foi habitado por vários senhores de Celorico no tempo de D. João I, que ao longo das suas vidas transformaram o edifício. Com a falta de rendimentos e, mais tarde, a expulsão das ordens religiosas, o edifício, como muitos outros foi abandonado, nele vindo a instalar-se o Hospital da Santa Casa da Misericórdia, tendo mais tarde dado lugar ao lar de terceira idade, que é a ocupação actual.
Diogo Couto


|CASA DO PRADO|
Casa nobre do século XVIII, foi posteriormente remodelada no século XIX, apresentando um aprazível conjunto de lindíssimos jardins, dos mais belos da vila de Celorico de Basto. Foi propriedade inicial da família Pinto Dá Mesquita, tendo sido adquirida pela Câmara Municipal há alguns anos atrás, de modo a integrar um projecto de reabilitação urbana e cultural.
Construída, segundo os hábitos locais, de modo a tirar partido do forte desnível do terreno, apresenta diversas fachadas de configuração muito diferente, todas elas pintadas de amarelo. A norte, uma esplanada permite o acesso directo ao andar nobre, a sul, em nível inferior, ergue-se uma torre ameada (provavelmente do século XVIII), e voltada a leste, ergue-se a imponente fachada nobre (destaca-se, sobre a entrada, uma varanda corrida decorada com azulejos de excelente qualidade) aparentada com o estilo da "Antiga Casa Portuguesa" que o arquitecto Raul Lino desenvolveu na década de 1900, e que ilustra uma concepção de solar senhorial que não é próprio da região de Basto, mas que mais faz lembrar, as célebres casas nobres citadinas, onde se estabelecia uma ligação dos salões com os jardins, que eram célebres, numa associação de conforto e beleza.



Diogo Couto


|MOSTEIRO E POUSADA DE SANTA MARIA DE BOURO|

Visitar o Concelho de Amares é realizar uma viagem pela história, na medida em que são muitos os monumentos que retratam épocas documentadas que se relacionam directamente com os grandes momentos da história de Portugal. O Mosteiro e Pousada de Santa Maria de Bouro é um exemplar desta riqueza. Classificado como Imóvel de Interesse Público, situado na freguesia de Bouro Santa Maria, foi fundado no século XII. O Mosteiro pertenceu à Ordem de Cister e é caracterizado pela sua arquitectura religiosa, românica, maneirista, barroca, neoclássica e contemporânea. De salientar, a sacristia forrada a azulejos do século XVIII, onde é retratada a vida de S. Bernardo, um tesouro artístico legado pelos nossos antepassados e desconhecido dos mais atentos olhares. Parte do mosteiro (convento) foi adaptada para uma “Pousada de Portugal”, considerada hoje uma unidade hoteleira de referência.



|SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA|

Localizado num local aprazível, onde o contacto com o meio natural é privilegiado, o Santuário de Nossa Senhora da Abadia foi construído nos séculos XVII e XVIII, na freguesia de Bouro Santa Maria. O santuário mariano pertence ao estilo arquitectónico barroco e rococó e é composto por capelas de via-sacra, igreja, cruzeiro, fontes e edifícios de apoio aos peregrinos. É um local de devoção e, ao mesmo tempo, um local tranquilo de rara beleza, onde os visitantes são convidados a permanecer e desfrutar de momentos de descanso. Em redor do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, pode contemplar-se um ambiente paradisíaco, onde o sussurrar das águas e o chilrear das pequenas aves quebram o silêncio que tanto caracteriza este espaço. Caminhadas e percursos relaxantes são actividades bastante apelativas e que podem promover-se na sua área envolvente.
De salientar, ainda, o Museu do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, instalado nos antigos “quartéis” do Santuário. Identifica-se, fundamentalmente, pela arte sacra, estatuária, alfaias, documentação e manifestações religiosas, etc. A etnografia, o folclore e o artesanato (cultura do linho), contribuem, também, para a sua identidade.



|PONTE DO PORTO |

Classificada como Monumento Nacional, pertence à arquitectura civil pública medieval. Este notável imóvel, com provável construção do século XIV, localiza-se na freguesia de Prozelo, sob o rio Cávado, estabelecendo a ligação de Amares à Póvoa de Lanhoso e a Braga. Localiza-se numa zona rural e é constituída por um tabuleiro plano sobre catorze arcos quebrados e plenos, com três Pegões separados por olhais. Considerada uma grande obra de beleza e de arquitectura, a Ponte do Porto apresenta contrafortes com talhamares triangulares e talhantes rectangulares.



Diogo Couto







|Património cultural|

|Castelo de Lanhoso|
No alto do seu trono, na condição de vigilante do tempo e da história, o Castelo de Lanhoso é uma das principais referências culturais e patrimoniais do Concelho da Póvoa de Lanhoso.
Está assente sobre um enorme maciço granítico, do qual restam apenas a torre de menagem e alguns panos de muralhas, de onde se pode observar um vasto território que o circunda e outros pontos elevados mais longínquos, como as Serras do Gerês e da Cabreira, e os vales do Cávado e do Ave.
Este Castelo teve um papel importante ao longo da história de Portugal, mas principalmente no século XII, na formação e conquista do reino. Foi usado principalmente como fortaleza de refúgio da rainha D. Teresa, mão de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.

|Santuário de Nª Srª do Pilar|
O Santuário de Nossa Senhora do Pilar é um santuário de devoção mariana situado no Monte do Pilar, concelho da Póvoa de Lanhoso. Este Santuário possui uma Via Cruz formada por dez Calvários, cinco dos quais de via-sacra, que são construções em granito grosso da região, pilastras de cantaria aparelhada, de paredes de alvenaria revestida e caiada. É uma Igreja barroca, de uma só nave, coberta por abóbada em pedra e altar-mor em talha dourada. Todos os anos se realiza a peregrinação ao Santuário da Nossa Senhora do Pilar no 3.º Domingo do mês de Maio. 




|Fafe|

|Monumentos históricos|
O concelho de Fafe possui alguns monumentos históricos  deixados pelos primeiros povos que por lá passaram, tais como a civilização castreja de que é testemunho o castro de S. to Ovídeo onde podemos ver vestígios das suas construções, e onde foi encontrada a estátua de um guerreiro Galaico, actualmente exposto no Museu Martins Sarmento em Guimarães.
Existem ainda duas igrejas de estilo Românico apesar de se encontrarem já bastante adulteradas, são elas a Igreja Românica de Arões, construída no séc.XIII e a Igreja de S. Gens que é o que resta de um antigo Mosteiro de traça Românica.

   Igreja Romântica de Arões  



   Igreja de S. Gens







Existem ainda residências apalaçadas de arquitectura com fortes marcas brasileiras, uma vez que foram construídas por “ brasileiros de torna – viagem “ como forma de investir os seus capitais.
        Nestas arquitecturas é de salientar a Igreja Matriz de S. ta   Eulália (séc. XVIII-XIX ), o Solar do Santo Velho (séc. XVIII), o Solar da Luz (séc. XVIII-XIX) e o Teatro- Cinema construído em 1923 que apresenta uma bela fachada pintada.

 Igreja Matriz


   Solar da Luz

  Cine-Teatro







O chamado Monte do Castelo localiza-se próximo ao lugar de Calvos na freguesia de Rossas, concelho de Vieira do Minho,
Trata-se de um sítio arquiologico onde existe vestígios de um antigo castro, denominado Castro do Ovo da Rainha.
O sítio regista ocupação humana desde o período Paleolítico, como o testemunham as chamadas covas rupestres. Aí foram encontrados diversos testemunhos arqueológicos como uma ponta de lança, um busto de Júpiter, e outros, que atestam os diversos povos e civilizações que por lá passaram





A Ponte de Mizarela localiza-se sobre o Rio Ragão, ligando as freguesias de Rivães (Vieira do Minho) e a Ferral (Montalegre).
A ponte foi construída na Idade Média e reconstruída no início do século XIX. Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.

 Inês Fernandes
|MONUMENTOS|
  • Igreja de Santiago de Antas;
  • Mosteiro de Landim;
  • Casa de Camilo Castelo Branco;
  • Seide S.Miguel;
  • Castro das Eiras;
  • Pedra Formosa.
 Sara Cunha




|Centro Histórico|

Apesar do progresso presente em Barcelos, o seu centro histórico continua bem conservado, com inúmeros edifícios e monumentos como por exemplo:
·         Ponte Medieval - É uma edificação gótica do início do século XIV, faz a ligação entre Barcelos e Barcelinhos.
·    Pelourinho - Também denominado "Picota", foi edificado ao gosto do gótico final, datado de finais do século XV, início do século XVI.
·    Solar de Pinheiros - É um edifício quatrocentista, datado de 1448, destacando-se os elementos de características manuelinas.
·    Igreja Matriz - A sua construção iniciou-se na segunda metade do século XIV, foi ordenada por D. Pedro, o 3.º Conde de Barcelos, cujas armas estão gravadas nas arquivoltas do portal principal. É um edifício com cariz de transição do românico para o gótico. Foi bastante transformada ao longo dos séculos XV a XVIII. No século XX, foi-lhe restituída a rosácea. No lado sul da sua fachada possui uma torre sineira que data do século XVIII.


Fora do centro histórico encontramos também outros monumentos como:
·    Casa de Sto. António de Vessadas (Barcelinhos)
·    Ruínas do Convento de Banho (Vila Cova)








·    Balneário Castrejo da Pena Grande (Galegos Santa Maria)


www.cm-barcelos.pt e conhecimento transmitido por familiares, Carolina Faria








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|Barcelos|

|Caminho de Santiago|
Barcelos é o epicentro do caminho Português de peregrinação a Santiago de Compostela, uma vez que tem edifícios e espaços de valor patrimonial intimamente ligados a esta rota de peregrinação medieval, como a Ponte Medieval construída no séc XIV,  a Capela da Senhora da Ponte, em Barcelinhos,  onde ainda se podem ver os bancos e pias de pedra (lava-pés) para descanso dos peregrinos e o Antigo Paços dos Condes de Barcelos onde existe o Cruzeiro do Galo.




|Terras de Bouro, província do Minho|
|Serra do Gerês|
A segunda maior elevação de Portugal Continental, com o cume de 1548 metros de altitude no Pico da Nevosa. Esta área situa-se na Zona Centro-Ibérica, que é genericamente caracterizada pela existência de rochas muito deformadas e afectadas por elevado grau de metamorfismo e ainda pela predominância de rochas graníticas.
A acção dos agentes atmosféricos sobre as rochas graníticas, origina uma paisagem típica das regiões graníticas, como penhas, bolas, caos de blocos, blocos pedunculados, pias. As condições geológicas desta região são responsáveis pela riqueza química das águas que brotam neste maciço. As características físico-químicas destas águas minerais naturais permitem a sua utilização para fins medicinais (Termas das Caldas do Gerês) e como água de mesa (Água do Fastio). Portanto é seguro dizer que a nossa serra tem realmente uma grande riqueza geológica. É nesta serra que nasce o rio Homem e nele se encontra a albufeira de Vilarinho das furnas.
O Gerês é então um dos lugares naturais mais bonitos do nosso pais devido à vasta fauna e flora, com poucos vestígios da pegada humana, sendo que este património é bastante defendido pela comunidade, que bem precisa, já que tem, por exemplo, 65 espécies de animais vertebrados em vias de extinção.




Carolina Faria, http://www.cm-terrasdebouro.pt/ e conhecimento transmitido por familiares   





|Concelho de Terras de Bouro|
|Serra Amarela|

A serra Amarela faz fronteira com a serra do Gerês, sendo que, desta forma, peretence em parte ao concelho de Terras de Bouro em Braga, mas também ao distrito de Viana do Castelo.

Encontra-se cerceada, a norte, pelo rio Lima e, a sul, pelo rio Homem. É assim chamada, uma fez que é uma montanha áspera, sendo a raiz etimológica de amarelo amargo e duro. A sua vegetação é maioritariamente rasteira.


A serra amarela apresenta uma altitude máxima de 1361 metros, com a orientação aproximada és-nordeste/oés-sudoeste, de onde se desfruta um belo panorama como a aldeia do Lindoso, com o seu castelo, e a albufeira no rio Lima.

No sopé desta serra, na margem direita do rio Homem, foi construída a barragem de Vilarinho das Furnas, que submergiu, em 1971, a aldeia com o mesmo nome. Esta aldeia de origem remota assentava numa curiosa estrutura social de tipo comunitário.

Carolina Faria


|Concelho de Guimarães|


Citânia de Briteiros, que é classificada como Monumento Nacional desde 1910, é um dos monumentos nacionais mais importantes da cultura castreja;
Na montanha de Penha, situa-se a Estação arqueológica da Penha;
Localizada na vila de Caldas das Taipas está a Ara de Traiano, que é uma lápide de tipo invocativo dedicada a Trajano;

Sara Cunha



|Concelho de Vila Verde|

A Citânia de São Julião de Caldelas situa-se na freguesia de Ponte, concelho de Vila Verde.
Foi identificada pelo pároco de Caldelas, João Martins de Freitas, no início do século XX. Os objectos encontrados antigos, foram oferecidos ao museu Pio XII, em Braga.
Várias lendas estão ligadas a este local, como a lenda da cova da Moura, ou a lenda do túnel que ia do alto desse monte até ao rio, onde em tempos longíquos, por aí se refugiavam as pessoas, para assim, também levarem os cavalos a beber ao rio, sem serem notados.


A Torre de Penegate localiza-se em Vila Verde, freguesia de São Miguel de Carreiras. 

|História|

A primitiva toponímia do lugar foi "Penela", sendo o de "Penegate" utilizado desde 1064. Por essas razões, os estudiosos acreditam que o topónimo esteve associado, em suas origens, à ocupação deste afloramento rochoso elevado, de difícil acesso ("penha" ou "pena"), embora não haja informações ou vestígios sobre a sua primitiva defesa, em posição dominante sobre o território envolvente, possivelmente uma torre em estilo românico erguida por D. Egas Pais de Penegate, valido do Conde D. Henrique de Borgonha.
Inês Fernandes

|Vila Nova de Famalicão|
Pedra Formosa do Castro de Eiras em V. N. Famalicão.
O Castro do Monte das Ermidas, fundado no século IV a.C., o Castro de São Miguel-o-Anjo e o Castro de Eiras, são alguns dos vestígios arqueológicos de remotos povoamentos que o concelho dispõe. A Pedra Formosa do Castro de Eiras  foi encontrada em 1880 e data do primeiro milénio antes de Cristo.

Sara Cunha


|Terras de Bouro, província do Minho|

  • |Património Etnográfico| 

As aldeias, na sua maioria, conservam um conjunto arquitectónico e etnográfico de extremo valor nos domínios do material utilizado, do saber-fazer e da simbologia.




|Castro de Lanhoso|

Castro de Lanhoso foi descoberto devido à abertura de uma estrada de acesso ao Santuário da Senhora do Pilar e ao Castelo, executada no fim dos anos trinta do século passado. Foram descobertos vestígios arqueológicos no Monte do Castelo, na Póvoa de Lanhoso, a uma altitude aproximadamente de quatrocentos metros. Das escavações conduzidas no local nos anos quarenta resultou a identificação de um povoado fortificado erguido durante a Idade do Ferro, embora encerrando materiais indicadores de períodos ocupacionais anteriores, desde o pré-histórico em que se fez uso concomitante do cobre e da pedra.

Outros exemplos de património material deste concelho são: o Santuário de Nossa Senhora de Porto d'Ave, a igreja românica de Fonte Arcada, do século XII, a ponte de Mem Gutierres, a portaria principal do Hospital da Misericórdia de Póvoa de Lanhoso e as casas da Pedreira, do Bárrio e de Agras. 


Calçada de Barcelos

Calçada de Esposende

Calçada de Guimarães
em Mesmo por baixo dos meus pés, Uma Viagem pela Calçada Portuguesa, de Ernesto Matos, 1999
Carolina Faria

|CASTRO de SÃO LOURENÇO|

Encontra-se num monte com o mesmo nome, perto de Vila chã, a 200m acima da linha do mar, num dos esporões graníticos da arriba fóssil, que se estende desde o Monte Faro até S. Pais das Antas.
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto 1/86, DR 2, de 3 de Janeiro de 1986.



|MENIR de SÃO PAIO das ANTAS|

Ou também conhecido por Menir da Pedra em Pé, trata-se de um monumento megalítico da Pré-Historia, que se localiza no monte sobranceiro à Igreja Paroquial de São Paio de Antas.
Este menir em granito, apresenta uma ligeira inclinação para sul. Tem 1.65m de altura e encontra-se enterrado cerca de 30cm. É associado a este monumento uma cronologia que ronda o III/II milénio a.C.
Classificado como imóvel de interesse público desde 1992.






|FACHO da BONANÇA|

Encontra-se em cima de uma grande duna de areia, junto á praia da Bonança. Serviu, inicialmente, para ajudar na navegação costeira, orientando os barcos, e também contribuía para a vigilância da costa marítima durante a Guerra da Restauração e as Lutas Liberais.
Segundo o que se sabe e dizem, provavelmente foi D.João III que ordenou a sua construção.
Em tempos o pequeno edifício serviu de prisão, mas sabe-se que em meados de 1845 este já se encontrava em ruínas.




Sara Cunha, Wikipedia
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|Lenda da Pedra do Moira Encantada|

Depois de passar a Ponte da Lagoncinha em direcção a Santo Tirso, passamos por uma pedra que tem desenhada uma cruz. Por baixo da pedra encontram-se bonitos tesouros de ouro e uma moura encantada. Diz-se que quem conseguir a senha que desfaz o encantamento, pode casar com a moura encantada pois, trata-se da rapariga mais linda e, ao casar-se com a mesma, poderá ficar muito rico. 



|Lenda do RIO AVE|

Há muito tempo atrás, chegou à Serra da Agra uma jovem, vinda de Galiza, com um rebanho de cabras. Esta jovem andava por lá a apreciar a paisagem que a encantava: os montes verdes, o azul do céu, o amarelo do sol…ali reinava a paz.
Mas um dia tudo aquilo acabou. Cães ladravam, cavalos galopavam, homens bradavam, trombetas tocavam, setas que trespassavam o ar.
A formosa rapariga foi vista por um jovem caçador que parou e disse-lhe admirado:
“- Olá linda cabreira! Estou seduzido pela tua beleza. Os teus cabelos são como raios de sol, o teu olhar tem o brilho das estrelas e a tua doçura os reflexos do luar.”
Esta, envergonhada, responde-lhe:
“- São os vossos olhos que me vêem assim. Senhor! Não mereço tanta admiração e o que me dizeis faz-me corar.”
Este, vencido pelo que sentia por ela, desceu do cavalo e abandonou a caçada.
“- Ouvem por ti, e só por ti, deixo os meus amigos e fico nesta serra só para te adorar!
E, assim começou uma linda história de amor.
Juntos esqueceram-se de tudo. Era como se só eles existissem no mundo. Mas, um dia, o cavaleiro viu-se obrigado a partir.
“- Ouve, minha princesa, eu vou ausentar-me, mas voltarei o mais depressa possível, Já não posso nem quero viver sem ti.”
Triste, ela apenas confessou:            
“- Nem sei sequer quem és, nem tão pouco como te chamas.”           
O cavaleiro sorriu e abraçou-a, procurando dar-lhe confiança.            
“- Pouco importa, sou o homem de quem tu gostas e que também gosta muito de ti. Mas digo-te que sou o Conde de uma vila próxima e em breve virei buscar-te para o meu palácio. Espera por mim!”       
Como numa jura, ela prometeu:            
“- Esperarei até ao fim da minha vida.”           
 E assim o fez…
Os dias passaram, e ela aguardava o regresso do seu amado. Como não o via chegar, ia entristecendo e pensava:
“- Preciso de o encontrar, de o ver, abraçá-lo, brincar e sonhar de novo… nem que para isso tenha de me transformar numa ave para sobrevoar as vilas mais próximas.”      

O tempo passava e ele não voltava. Ela começou a desesperar. Começou a chorar. Chorou tanto que as suas mágoas formaram um rio. Este percorreu as terras das redondezas.

Para o ajudar a encontrar o cavaleiro, mais rios se foram juntando.
Todos os rios juntos cobriram uma área de 1390 quilómetros quadrados. Mas, o cavaleiro não foi encontrado.
O povo comovido com a triste história da jovem cabreira, não quis que esta fosse esquecida. Assim, o nome da serra onde se conheceram passou a chamar-se - Serra da Cabreira – e, ao rio de lágrimas – Rio Ave – já que ela queria ser ave e voar.

Sara Cunha, Fonte: Livro "A Lenda do Rio Ave e da Serra da Cabreira"





|A LENDA DA BARCA DO LAGO |

Esta lenda surgiu em Esposende, no século XIII.
Diz-se que, numa rede que estava a ser recolhida pelos pescadores, estava uma imagem de Nossa Senhora o que criou muitos burburinhos pelas redondezas.
Foi erguida uma Capela na margem direita do rio que, passou a ser usada para os peregrinos que seguiam para Norte, para o túmulo do Santo Compostela. E, também foi construída uma hospedaria para os mesmos que era usada para que pudessem descansar depois de terem atravessado o Cávado, na Barca do Lago.
Conta a tradição que, depois do aparecimento da Virgem, os barqueiros do Cávado deixaram de cobrar passagem a quem fosse.
             Havia barqueiros de ambos os lados, sempre prontos ao pedido dos peregrinos ou dos passantes. Diz a tradição oral que se “passava por Deus”, sob a protecção da Virgem.
Mas, tal como todos os outros seres humanos, os barqueiros da Barca do Lago também precisavam de se alimentar e manter a barca...para isso, os povos das freguesias em redor  estipularam pagamentos em alimentos, madeira e outros bens para os ajudar.
Também havia a festa onde se juntava um elevado número de pessoas que partilhavam as merendas por todos.

Infelizmente, nos dias de hoje já não é possível atravessar o Cávado na Barca do Lago, mas é possível aproveitar a natureza magnífica destas margens!
            
Sara Cunha




|!Lenda do Galo de Barcelos|


Segundo esta lenda, no século XVII, os habitantes da cidade andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito e portanto foi preso e condenado à forca, já que ninguém se acreditava que ele se dirigiria S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa. Esta estrada era na altura mais conhecida pela estrada para a forca e não por ser um caminho de Santiago. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Então levaram-no ao juiz que almoçava. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó largo impedia o estrangulamento. Diz-se que foi S. Tiago, sempre protector dos seus peregrinos, que segurou os pés do galego, salvando-o da morte. Deste acontecimento, seguiu-se o erguer do Cruzeiro do Galo em honra a S. Tiago.








|LENDA do CRUZEIRO|

Existem duas versões desta lenda:

Primeira

Diz-se que o cruzeiro foi construído por um frade que não era saudado pelo povo. Então, este mandou construir um cruzeiro onde estivesse representado um frade ajoelhado perante a Virgem com Cristo morto ao colo. O frade estava representado de costas para levar o povo a prestar-lhe a saudação que lhe recusavam de frente.

Segunda

Onde o cruzeiro foi construído, trabalhava um sapateiro  que era respeitado na região, mas havia um frade que nunca lhe saudava quando passava por ele. Então, o sapateiro resolveu construir nesse local um cruzeiro dedicado à Senhora da Piedade, o que faria com que o frade fosse obrigado a ajoelhar-se e prestar a tal saudação a que se recusava.

|LENDA de S.TORCATO|

Foi em 19719, que Torcato foi torturado juntamente com mais 27 companheiros, que pretendiam barrar o avanço do exército árabe de Muça sobre a região.
Diz-se que o seu corpo foi descoberto sob um monte de pedras, onde atualmente se localiza a Capela da Fonte do Santo. Consta-se que um cego viu um estrela cair na direção do local da capela. A população, curiosa, resolveu cortar as silvas do local, acabando por descobrir o corpo de S. Torcato.
Então, a população, pegaram numa junta de bois e removeram o corpo do local, mas a certa altura os animais recusaram-se a moverem-se mais, o que originou a decisão do povo: ser construída naquele mesmo local uma Igreja. Esta foi incluída mais tarde no Mosteiro de S.Torcato onde, ainda hoje, se encontra o corpo de S.Torcato, exposto à veneração de todos os fieis.






|A Justiça de Fafe|
A Justiça de Fafe “ é o símbolo que mais caracteriza a cidade. Falar de Fafe, para muitos, é falar da “ Terra da Justiça” e consequentemente da lenda “ Com Fafe Ninguém Fanfe “. pelo nosso Portugal fora, Fafe é conhecido principalmente pela imagem da Justiça e pelo lema que a ela está associado, marcando assim os seus habitantes.

 Estátua da Justiça



Contam as pessoas mais antigas que esta tradição surgiu quando nas Cortes do Reino, um Visconde de Moreira de Rei se atrasou para uma sessão e ao chegar um Fidalgo que assistia o insultou, julgando-o um vilão. No momento o Visconde ignorou os insultos, mas no final da sessão, o Fidalgo continuou a censurá-lo, atirando-lhe as luvas à cara. Então ajustou--se um duelo, na qual o Visconde é que escolhia as armas. Marcou-se o dia, a hora e o local.
De acordo com o combinado, apareceram todos e constatou-se que a arma era um pau de marmeleiro. Visto que o Fidalgo não sabia muito bem manejar o pau num duelo, o Visconde deu a primeira paulada. A assistência, vendo tal “ palhaçada”, pois o Fidalgo limitou-se a defender-se, o que fez com que todos se desatassem às gargalhadas, proclamando “ Viva a Justiça de Fafe e com Fafe Ninguém Fanfe”.
Explica-se assim o aparecimento da nossa mais conhecida lenda, da qual não se sabe a data, mas orgulhou e orgulha os habitantes desta Terra.


 LENDA: Segundo a lenda, esta ponte foi construída pelo Diabo.
“Havia um mau homem em terras de Além Douro, a quem a justiça, encarniçadamente perseguia, por vários crimes e que sempre escapava, como conhecedor que era dos esconderijos proporcionados pela natureza. Apertado, porém, muito de perto, embrenhou-se um dia no sertão e, transviado, achou-se de repente à borda de uma ribeira torrencial, em sítio alpestre e medonho, pelo alcantilado dos penedos e pelo fragor das águas que ali se despenhavam em furiosa catadupa. Apelou o malvado para o Anjo-Mau e tanto foi invocá-lo que o Diabo lhe apareceu. “Faz-me transpor o abismo e dou-te a minha alma”, disse-lhe. O Diabo aceitou o pacto e lançou uma ponte sobre a torrente. O réprobo passou e seguiu sem olhar para trás como lhe fora exigido, mas pouco depois sentiu grande estrépito, como de muitas pedras que se derrocavam, e ninguém mais ouviu falar da improvisada ponte. Os anos volveram e, enfim, chegou a hora do passamento. Moribundo e arrependido, confessou ao sacerdote o seu pacto. Este foi ao sítio da ponte e tratou igual pacto com o Diabo. A ponte reapareceu e o sacerdote passou, mas tirando rápido, um ramo de alecrim, molhou-o na caldeirinha que levava oculta, três vezes aspergiu, fazendo o sinal da cruz e pronunciando as palavras sacramentais dos exorcismos. O mesmo foi fazê-lo que sumir-se o Demónio, deixando o ar cheio de um vapor acre e espesso, de pez e resina, de envolta com cheiro sufocante de enxofre, ficando de pé a ponte.”

Inês Fernandes
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|Folclore|

Por favor ver o link: http://youtu.be/3Y_RLOrHExI

|Zé Pereira|
É uma forma de diversão carnavalesca caracterizada por um ou vários foliões tocando bumbos e desfilando em parada.





Ao nível do folclore, aqui apresento um bom exemplo da tradição deste concelho:

|Festas, Feiras e Romarias|

Uma das particulares riquezas deste concelho é o vasto conjunto de Festas, Feiras e Romarias que ao longo do ano têm lugar. 
Mercado Semanal é na Vila à Quinta-feira. 
Feriado Municipal é a 19 de Março, S. José.
Na sua maioria de carácter religioso, estes estão distribuídos pelo conjunto das 29 freguesias do Concelho.
Por exemplo em Águas Santas, há as romarias de S. Bento – 11 de Julho – e de N.S. da Conceição – Maio.

Póvoa de Lanhoso tem uma forte tradição de bandas filarmónicas, como a banda Musical de Calvos e a banda Musical dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, e de rancho folclórico, como o rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso e o rancho Folclórico “Maria da Fonte” de Fontarcada.

http://www.mun-planhoso.pt/ e conhecimento transmitido por familiares   
Carolina Faria





Espelho do dinamismo e pulsar de Braga é a grande diversidade de iniciativas culturais espelhadas um pouco por toda esta cidade viva. Desde música, teatro e dança, a fotografia e cinema, existe toda uma multiplicidade de sons, cores e movimentos que pela sua riqueza e popularidade se tornaram autênticas tradições. Ano após ano, Braga revive eventos que enriqueceram com o passar do tempo.

Com uma agenda religiosa, festiva e cultural sempre recheada, Braga é uma cidade em constante animação. Respeitados e muito procurados, os programas religiosos são marcados por momentos solenes e de sentida devoção, mas também de alegria, onde o sagrado se mistura com o profano. Todos os anos, as cores e a vivacidade das romarias e tradicionais festas emprestam ás suas ruas muita vida e movimento.
Farricoco
Diogo Couto





|GUIMARÃES|
  As Festas Gualterianas, em honra de São Gualter, decorrem desde 1906 sempre no primeiro fim-de-semana de Agosto. Estas festas são marcadas pelo Cortejo do Linho e pela Batalha das Flores. Por fim, como é tradição, a Marcha Gualteriana encerra as festas;
  Festa de Santa Luzia acontece anualmente a 13 de Dezembro , junto à capela de Santa Luzia , na Rua Francisco Agra . Associada a esta festividade está a tradicional venda de bolos, confeccionados com farinha de centeio e açúcar, designados como Sardões e Passarinhas, com óbvias conotações sexuais. Segundo a tradição, os rapazes deveriam oferecer o Sardão, de forma fálica, à rapariga que, estando interessada em namorar, lhe deveria retribuir com uma Passarinha;
  A Romaria Grande de São Torcato, chamada ainda por muitos como a maior romaria do Minho, acontece anualmente em Julho, na vila de São Torcato. Tem normalmente a duração de quatro dias e a particularidade da procissão em honra de São Torcato serem enfeitados a cetim.


|Festas Nicolinas| 

Têm a sua origem na devoção religiosa, dedicada a São Nicolau.  Estas festas chegaram até Guimarães através de peregrinos vindos de vários pontos do país e do estrangeiro e, também através da passagem de romeiros de/e para Santiago Compostela.




São Nicolau é Patrono dos estudantes e está ligado á devoção popular como protetor das raparigas pobres, dos perseguidos, dos comerciantes, das crianças, dos presos, dos infelizes e dos abandonados pela sorte.
As celebrações em honra a São Nicolau eram, ao início, apenas de cariz exclusivamente religioso. Mas, com o passar do tempo foram incluídas nestas mesmas celebrações manifestações que nada tinham a ver com a religião, tais como danças e cantares. Este culto, mais tarde foi conveniente para os estudantes, que constituíram uma capela em honra de São Nicolau.

Inicialmente, as festas só eram celebradas no dia 6 de Dezembro mas, com o passar dos anos chegou-se á conclusão que um dia não era suficiente para a celebração. Então, foi incluído dia 5 também.
Mais tarde esta celebração foi alargada para oito dias, tendo início dia 27 de Novembro e acabando a 7 de Dezembro (atual período de celebração das Festas Nicolinas).

“ATIVIDADES” da ESTRUTURA da FESTA:

- as Novenas;
- o Pinheiro;
- as Posses;
- o Magusto;
- as Roubalheiras;
- o Pregão;
- as Maçazinhas;
- as Danças de São Nicolau;
- o Baile Nicolino.

As Festas Nicolinas são consideradas as Festas mais antigas de Guimarães e representam um testemunho intangível do património cultural vimaranense.

Sara Cunha


|Barcelos|

As Romarias de Barcelos têm teor principalmente religioso
|Feira de Barcelos|

Esta é uma das feiras portuguesas mais conhecidas na Europa. Realiza-se semanalmente às quintas-feiras e atrai gente de todo o Minho e de Espanha também. Aqui se vendem produtos do campo, como os hortícolas, alfaias, carros de bois e gado, artesanato como o galo e a loiça de Barcelos, entre outros produtos regionais.
Esta feira tem a ela associada a lenda do Milagre das Cruzes que dita que em 1504, sob o reinado de D. Manuel I, numa manhã, o sapateiro João Pires regressava da missa da ermida do Salvador. Ao passar no campo da feira de Barcelos, observou na terra uma Cruz de cor preta. Como não quis guardar só para si aquilo que considerou ser um sinal sagrado, alertou o povo, que depressa veio ao local. As cruzes apareciam sob a forma de uma nódoa negra que ia crescendo até se formar uma cruz perfeita, em que a cor não ficava só à superfície, mas penetrava em profundidade na terra. Por mais que se cavasse, sempre se achava.
Romaria ganhou com a difusão desta lenda, já que ficou conhecida e hoje em dia ela realiza-se no Campo da República onde em 1504 aparecem as cruzes.

|Festa das Cruzes|

A festa das Cruzes surge no seguimento da lenda do milagre das Cruzes, sendo que anualmente se dá, no mesmo lugar, e sendo que é das mais concorridas e típicas do Minho.
Conta a história que até ao século XIX, as festas tinham essencialmente um cariz religioso; aí acorriam centenas de romeiros, não só da região de Barcelos, mas de todo o país e da vizinha Galiza. No Século XX, à essência religiosa foram-se adicionando elementos de características profanas, bem visíveis no aspecto lúdico: carrocéis, barracas de diversão, corridas de Cavalos, espectáculos de circo, fogo de artifício, cortejos etnográficos, torneios e concursos, entre muitos outros acontecimentos de natureza Popular. Esta era a ocasião, quase única do ano, em que as pessoas das freguesias rurais se deslocavam à cidade e aproveitavam a Festa das Cruzes como pretexto de encontro para os mais velhos que utilizavam a Feira para fazer negócios. Cumpriam também promessas e divertiam-se. Para os mais novos, estes dias serviam para arranjar “namoricos”, “folgar” e marcar novos encontros que muitas vezes davam em namoros e casamentos. Tal como no passado, as Festas das Cruzes mantêm grande importância a nível económico, cultural e social, e por isso continua a despertar o interesse e a curiosidade de muitos visitantes, especialmente de espanhóis.
www.cm-barcelos.pt e conhecimento transmitido por familiares
Carolina Faria






 É realizada em Esposende uma feira quinzenal à segunda-feira. As principais romarias são o S. João ( 24 de Junho) e a Nossa Senhora da Saúde ( 15 de Agosto).
O feriado municipal é no dia 19 de Agosto.















Sara Cunha
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|Património Etmográfico|
Ao nível do artesanato, Terras de Bouro é conhecido por vários produtos como as colchas de linho, as mantas de burel, os bordados, a cestaria, as rendas, o calçado fabricado à mão, os artigos de cerâmica, as escadas e os bonecos de madeira. Portanto, podemos concluir que o artesanato deste concelho está intensamente ligado ao da região do Minho.                 

Estes produtos podem ser encontrados pelas diversas lojas ou nas feiras. As feiras do concelho realizam-se nas Vilas: Terras de Bouro (quinzenalmente às 2ª-Feiras) e no Gerês (semanalmente, às 6ª-Feiras).
prato de cerâmica
Infelizmente, toda esta riqueza imaterial vai sendo perdida ao longo do tempo já que Terras de Bouro é um concelho muito afectado pela crescente desertificação, como é o exemplo da freguesia de Souto que actualmente tem mais de 280 habitações, mas apenas cerca de 200 serão habitadas. A grande maioria emigrou ou procurou outras zonas do país que lhes oferecessem outras condições de vida.




|Filigrana|

Travassos e Sobradelo da Goma são hoje, pelas suas características, “museus vivos” de ourivesaria. A arte da filigrana tem em Travassos uma importância especial, pela qualidade das filigranas e pelo grande número de pessoas que se dedicam a esta actividade.


Carolina Faria

|LENÇOS DOS NAMORADOS|

História: É provável que a origem dos "lenços dos namorados" ou "lenços de pedidos" esteja nos lenços senhoris do sec. XVII - XVIII, adaptados depois pelas mulheres do povo, dando-lhe consequentemente um aspecto característico.
Antes de tudo, eles faziam parte integrante do traje feminino e tinham uma função fundamentalmente decorativa. Eram lenços geralmente quadrados, de linho ou algodão, bordados segundo o gosto da bordadeira

Significado : Dentro dos lenços existentes no Minho há uma variedade que pelas suas características se pode localizar com um mínimo de rigor a sua região de origem.
Os recolhidos na Aliança Artesanal estão compreendidos mais ou menos dentro da zona do que é o actual concelho de Vila Verde.
Para além destes lenços constituírem parte integrante do trajo do Minho eles eram também usados no Douro Litoral, Trás-os-Montes, Beira Alta, Estremadura, Alentejo e Açores.
" Os lenços de namorados" traduzem os mais variados sentimentos duma rapariga em idade de casar, quer manifestados através dos símbolos que se prendem com a fidelidade, quer através de símbolos religiosos que referem o acto específico do casamento, ou ainda através de quadras de gosto popular, que na maior parte dos casos denunciam a ignorância ortográfica da bordadeira, pois facilmente nos deparamos com erros ortográficos dos mais variados.
Por vezes são também testemunhos de épocas (a emigração para o Brasil), de trabalhos agrícolas (vindimas) e até de críticas sociais.
Tudo era feito em função da fantasia das fantasias - o Amor - e ele de facto parece ser a causa directa desta rica e exuberante manifestação artesanal.


                                                                                                                                        
 Inês Fernandes



|BRAGA|

O artesanato bracarense é um dos artesanatos portugueses mais conhecidos internacionalmente, os cavaquinhos, violas, os trabalhos de ferro forjado, com a imitação de peças antigas, os artigos de linho, os bordados, a cestaria, principalmente trabalhos em vime, as miniaturas em madeira, farricocos, bijuteria e as bonecas em trajes regionais.





Cavaquinho minhoto
Diogo Couto

|Galo de Barcelos |



Imortalizou-se na cultura lusitana através da lenda de S. Tiago e do galo e de símbolo do artesanato Barcelense se elevou a um dos mais importantes ícones de identidade de Portugal no Mundo.










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Carolina Faria



Figurado, produção subsidiária da olaria, era a designação adoptada para as peças de estatuária de expressão popular, produzidas na região de tradição oleira do actual concelho de Barcelos, onde cabiam desde as pequenas peças modeladas integralmente à mão, até às peças produzidas em pequenos moldes ou com técnicas mistas usadas nesta produção. Pequenas peças que, inicialmente, ocupavam os espaços vazios dos fornos nas cozeduras das peças de olaria, e que podemos associar aos brinquedos de antanho, mas que serviam paralelamente como forma de aproveitar o resto de barro e as cozeduras das louças, para fazer mais umas peças para vender nas feiras e aumentar o rendimento familiar. O que agora cabimentamos como “arte” outrora era a forma do povo sobreviver, por isso, arte mais que acto criativo para os artesãos barcelenses e seus antepassados é um acto cultural que passou de geração em geração como Herança e identidade. E assim nasceu uma produção que, pretendendo ser brinquedo, se revelou símbolo identitário de uma região, fruto da capacidade única dos seus barristas de recriar o real, criando um imaginário. Tal é a importância que este bonecos ganham que em meados do século XX, esta produção ganha relevância com a obra de mestres barristas como Rosa Ramalho, Rosa Côta, Mistério, Maria Sineta, Ana Baraça e tantos outros que fizeram do Figurado de Barcelos uma das mais importantes produções da arte popular portuguesa enaltecendo o legado de artistas como Rosalina Pereira, Manuel Valada, Francisco Branco, João Côto e António Côto e tantos outros que fizeram da olaria e das artes do barro, a sua forma de sobreviver.

Manuel Gonçalves Valada

Foi a partir desta produção que se criou o mais conhecido símbolo de Portugal e do 
concelho de Barcelos – O galo.

O concelho de Barcelos é actualmente ao nível do Norte de Portugal um dos territórios com mais artesãos, distribuídos por diversas produções artesanais como a olaria, o figurado, a cerâmica tradicional, os bordados de crivo, os bordados e tecelagem, os trabalhos em madeira, os trabalhos em ferro e latoaria e ainda outras artes como o trabalho em couro e artesanato contemporâneo.

bordado de crivo

A Olaria e a Cerâmica marcaram etnológica e socialmente a história de Barcelos.











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Carolina Faria





|GUIMARÃES|



  • |CANTARINHA das PRENDAS|

Em barro vermelho, polvilhada de mica branca com motivos arcaicos saídos das olarias de Guimarães.

SIGNIFICADO EMBLEMÁTICO

A Cantarinha maior significa a abundância perene que se deseja ao futuro casal, semeada de ilusões e esperanças rutilantes.
A Cantarinha menor, aquela que há-de encher a maior, despida de enfeites, significa a vida real, as incertezas do amanhã, o pão nosso de cada dia, as mil e uma coisas que fazem a felicidade do lar, encimada pelo emblema da família, pelo amor de mãe que tudo sacrifica ao bem estar da sua prole, enquanto o homem, ausente, labuta no amanho da terra que lhes dará o sustento.

USO

Quando um rapaz escolhia aquela que deveria ser a sua companheira fiel por toda a vida, e se dispunha a fazer o pedido oficial aos pais da «futura», primeiro oferecia à namorada uma Cantarinha das «Prendas».
Se esta era aceite, estava feito o pedido particular e desde essa altura ficavam «comprometidos», dependendo apenas do consentimento dos pais o se anunciar o «noivado».
Uma vez dado o consentimento dos pais e tendo estes chegado a um acordo quanto ao «dote», a Cantarinha servia então para guardar as «prendas» que o noivo e os pais da noiva ofereciam.
As «prendas» eram de ouro, como cordões, tranceletes, corações, cruzes, borboletas, estrelas, arrecadas, relicários, e.t.c., tudo de harmonia com os contratos e haveres dos contratantes.
Este uso há muito, já, que foi posto de parte. Hoje só resta a tradição.




  • |BORDADO de GUIMARÃES|

Os bordados são entre as artes, das mais nobres e dignas de apreço, o seu nome anda ligado à história das civilizações, sendo do maior interesse conhecer a sua origem e a história através dos tempos.
Se os bordados eruditos criados pelos artistas e realizados por especialistas deslumbram pela beleza das suas combinações, complexidade das suas técnicas e perfeição, com que são executados, "os bordados populares encantam pela sua ingenuidade e graça espontânea".

O bordado de Guimarães, é a transposição dos bordados antigos de camisas e coletes para toalhas, lençóis e jogos de cama. É feito sobre linho grosso. Os motivos são sempre elementos da natureza: flores e grinaldas estilizadas. As cores deste bordado são: o vermelho, azul, branco, cinza e cru, as cores da natureza.







  • Cadeiras e tapetes de “ palha de lagoa”;
  • Cestas e tapetes de junco;
  • Redes de pesca;
  • Louça pintada à mão;
  • Tapeçaria;
  • Redenhos;
  • Mantas de retalhos
  • Trabalhos em linho, constituem os principais produtos de artesanato de ESPOSENDE.



Sara Cunha




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O prato característico de Terras de Bouro é Sarrabulho de Terras de Bouro.


http://www.cm-terrasdebouro.pt/ e conhecimento transmitido por familiares   
Carolina Faria




  •  Tortas de Guimarães;
  






   •  Toucinho do céu;
Além do que é habitual no Minho, também é confecionado o chamado "bolo" que é constituído por um tipo de pão, servido com carne de porco, sardinhas e /ou outros acompanhamentos.

Sara Cunha

po-de-lA gastronomia de Fafe é riquíssima em variedade e sabores.
Dos vários pratos confeccionados no Concelho os mais típicos e apetitosos são:
Vitela assada à moda de Fafe, Cabrito e Anho assado, Bacalhau à músico e o Arroz pica-no-chão.
vitela assada  moda de fafeNos doces tradicionais destaque para  o delicioso pão-de-ló, Doces de Gema, Cavacas e a famosa Sopa Dourada “à moda de Fafe”. 



Vitela Barrosã
Vieira do Minho conhecida no campo gastronómico pela excelente qualidade da sua vitela barrosã. Confeccionada de múltiplas formas, assumindo principal destaque a vitela assada e a posta na maior parte dos restaurantes do Concelho.



Cabrito Assado           O Cabrito Assado é uma das especialidades do Concelho de Vieira do Minho. A procura desta carne prende-se com a sua qualidade, uma vez que se tratam de cabrito criados na Serra da Cabreira.


Ines Fernandes, http://www.cm-fafe.pt/google.pt, wikipedia.pt



|VILA NOVA DE FAMALICÃO|


  • Bacalhau à Lagareiro;
  • Cabrito Assado;
  • Cozido à Portuguesa;
  • Rojões com Papas de Sarrabulho.



Sara Cunha


|Gastronomia minhota|


Viaje nos sabores e maravilhosos aromas de pratos tradicionalmente confeccionados com toda a delicadeza e minúcia minhota, que se adaptam ao longo das estações do ano e, em consequência, dos produtos que a natureza dá.
Sugerimos as papas de sarrabulho, rojões à “Minhota”, cozido à “Portuguesa”, arroz de pato, perna de porco assada no forno, vitela assada e arroz “pica no chão”. Também o bacalhau é um simbolo da região, sendo o peixe “favorito”, confeccionado das mais diversas formas. Uma tradicional cozinha minhota, que faz com que esta seja uma região de sabores.


      Bacalhau á minhota                                                        Rojões á minhota
Diogo Couto
|Póvoa de Lanhoso|



·         Bacalhau à Lagareiro - Quando os homens iam para os lagares prensar as azeitonas e fazer o azeite, levavam também postas de bacalhau e batatas para fazerem a refeição no final do trabalho.

O bacalhau e as batatas eram postos a assar nas cinzas da caldeira que aquecia. 

·         “Cabrito à S. José” considerado o prato típico das festas de S. José.

·         “Bifes à Romaria”, prato obrigatório na Romaria de Na. Sra. de Porto D´ Ave, uma das mais antigas romarias minhotas que se celebra no 1º Domingo de Setembro .
·         E as doçarias como o pão-de-ló, as cavacas, os charutos e as rosquilhas.
charutos
rosquilhas
http://www.mun-planhoso.pt/ e conhecimento transmitido por familiares   
Carolina Faria


Os barcelenses produzem azeite, doces, leite, mel e vinho.

|Doçarias de Barcelos|

Destacam-se os doces de romaria, as queijadas de Barcelos, os sonhos, as brisas do Cávado, os paralelos e ainda o folar da Páscoa.

queijadas de Barcelos
folar da Páscoa

|Quintas de vinho verde|

Como a Quinta Convento da Franqueira que foi construída em 1563 com as pedras do Castelo de Faria por Frades Franciscanos. Os frades escolheram este sítio porque havia uma nascente antiga chamada “Fonte da Vida” que era famosa pelos poderes curativos. Foi comprado por uma família inglesa em 1965 que a restauraram e converteram numa casa confortável agora aberta a turismo de habitação. As vinhas foram plantadas durante os anos de “81” a “85” e rodeiam a casa com uma área de seis hectares. As melhores castas de vinho verde; Loureiro e Trajadura foram enxertados em porta-enxertos importados da França.



|Pratos Tradicionais|


Galo Assado à moda de Barcelos
Papas de Sarrabulho
 Arroz Pica-no-chão


|Actividades Gastronómicas|


Como Barcelos tem grande riqueza gastronómica, tem a capacidade de organizar um programa de actividades gastronómicas ao longo do ano, como Semana Gastronómica do Galo “Sabores com Tradição” (Março)Exposição “Doce Folar da Páscoa” (Páscoa) ou o Concurso do “Galo Assado” (Outubro).






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Carolina Faria


O doce mais conhecido e apreciado em Esposende são as Clarinhas de Fão.




  • Robalo;
  • Tainha;
  • Sargo;
  • Bacalhau;
  • Sardinha;
  • Lampreia,  são os peixes do mar e/ou rio de Esposende ( e também dos mais apreciados).
















Sara Cunha



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|ALBERTO MARTINS|

- Ministro de Portugal

 Mandato: XIV Governo Constitucional
- Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública

 Mandato: XVIII Governo Constitucional
- Ministro da Justiça

-Nascimento: 25 de Abril de 1945 (66 anos)

- Profissão: advogado e político

Sara Cunha, www.wikipedia.com


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